Pré-requisito para ir ao cinema desfrutar do novo filme da franquia Velozes e Furiosos é se desligar da realidade e apenas aproveitar a (insana) viagem. Se o que você procura é um filme com enredo conciso, cenas realistas e histórias complexas, escolha outra sessão. Agora, se você quer se divertir, dar boas risadas e se emocionar (muito), a nova aventura de Vin Diesel e sua família é com certeza a melhor pedida. Marcado pela despedida de Paul Walker das telinhas após ter falecido em um acidente de carro em 2013, Velozes e Furiosos 7 (Furious 7) está quebrando recordes, tendo arrecadado U$$ 800 milhões em apenas 12 dias de exibição. Na sua estreia, estabeleceu a marca de quarta melhor abertura do cinema internacional. Só aqui no Brasil, levou 2.255.895 pessoas aos cinemas no seu primeiro fim de semana, registrando a segunda melhor estreia da história do país, ficando atrás apenas de A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2. Dentro da série, já é a de melhor faturamento, batendo seu antecessor Velozes e Furiosos 6, que arrecadou U$$ 788 milhões.
É certo que a comoção social e a curiosidade levaram as massas a correr atrás do desfecho da jornada de Brian O’Conner, personagem de Paul Walker. Quando faleceu, o ator já havia gravado grande parte de suas cenas no longa. Ainda assim, para que pudesse concluir as gravações o estúdio utilizou seus dois irmãos, Caleb e Cody Walker, como dublês de corpo, juntamente com uma tecnologia de efeitos especiais, preenchendo as últimas cenas de Paul. Permitindo-se deixar levar pelo filme, as cenas em que o ator não está presente representando seu personagem são quase imperceptíveis. O trabalho de acabamento dado pela Universal merece destaque, e também é motivo de elogio o aval do estúdio para que o final de Velozes e Furiosos 7 funcionasse como uma grande homenagem e despedida a Paul.
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